Finalmente, estamos concluindo as aulas do nosso curso básico de "MODOS GREGOS".
Vamos abordar agora os arpejos (mais especificamente seus desenhos) que nascem do Campo Harmônico Maior.
Anteriormente, abordamos o Campo Harmônico de Sol sendo executado através dos desenhos do Sistema 5 (CAGED).
Agora utilizaremos os desenhos do Sistema 5 para montar nossos "shapes" de arpejos.
Ou seja, a partir de agora, vemos estudar os arpejos que nascem em cada Modo Grego, tentando associando, quando possível o desenho melódico com o desenho harmônico oferecido pelo Sistema Cinco.
A propósito, cabe salientar, que nesta fase do estudo não trabalharemos com Tétrades, vamos utilizar somente as Triádes. Futuramente, poderemos trabalhar também com arpejos em Tétrades, mas neste caso tratar-se-ão de aulas que dependem de um estudo mais profundo de Harmonia.
Antes de adentrarmos os exemplos, acho oportuno fazermos uma pequena revisão do do Campo Harmônico de Sol Maior.
Vamos às notas da escala de Sol Maior em todos seus Graus:
I Grau - Sol - Lá - Si - Dó - Ré - Mi - Fá# - Sol
II Grau - Lá - Si - Dó - Ré - Mi - Fá# - Sol - Lá
III Grau - Si - Dó - Ré - Mi - Fá# - Sol - Lá - Si
IV Grau - Dó - Ré - Mi - Fá# - Sol - Lá - Si - Dó
V Grau - Ré - Mi - Fá# - Sol - Lá - Si - Dó - Ré
VI Grau - Mi - Fá# - Sol - Lá - Si - Dó - Ré - Mi
VII Grau - Fá# - Sol - Lá - Si - Dó - Ré - Mi - Fá#
Pegando a 1ª, 3ª e 5ª notas de cada Grau teremos o seguintes acordes (Campo Harmônico):
Grau ------ Acorde/Arpejo ------ Notas
I ----------- G -------------------- (Sol - Si - Ré)
II ---------- Am --------------------- (Lá - Dó - Mi)
III --------- Bm ------------------- (Si - Ré - Fá#)
IV ---------- C -------------------- (Dó - Mi - Sol)
V ----------- D --------------------- (Ré - Fá# - Lá)
VI ---------- E --------------------- (Mi - Sol - Si)
VII --------- F#m_5d ---------------- (Fá# - Lá - Dó)
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Elvis Almeida
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Cara muito bom, acompanhei todas suas aulas, muito legal seu trabalho, eh dificil a gente achar alguem disposto a ensinar sem cobrar nada como vc, muito bacana, espero que continue postando mais aulas...
ResponderExcluirObribado amigo. São pessoas como você que me inspiram a continuar. Em breve postarei mais aulas... estou dando um tempo até meu home studio ficar pronto. Vou inaugurá-lo com novas aulas, com audio de primeira e imagem em HD.
ResponderExcluirUm abraço.
Queria aproveitar entao e perguntar uma coisa, se for possivel me responder agradeco desde ja. Sempre vejo no youtube uns caras improvisando em modos, em dorico, em lidio etc, e eles sempre tem uns playbacks legais. Eu entendo bem a formação das escalas, coisa que reforcei aki mesmo no seu blog, mas nunca entendi bem como funciona a base, a harmonia dos modos, por exemplo se kero improvisar em um certo modo, que tipo de acordes eu posso utilizar? Por exemplo se tento improvisar em um ré dorico, acaba sempre soando dó maior, nao sei mas tenho a impressão que nao estou sabendo montar o acompanhamento. Desde ja obrigado. Desculpa esse texto enorme que escrevi.
ResponderExcluirO raciocínio inverso é mais fácil. Ou seja, você pega uma progressão de acordes que você achou legal, e verifica quais escalas/modos encaixam melhor.
ExcluirPor exemplo, se você pretende improvisar numa base com os acordes de A (Lá Maior) e D (Ré Maior), há uma infinidade de escalas que ficariam legais.
Se imaginar que A e D são o 1º e 4º (respectivamente) graus da escala de Lá Maior, ao executar esta escala, o fraseado em cima do acorde de A terá a intenção Jônio, enquanto em cima do acorde de D terá a intenção Lídio.
Se imaginar que A e D são o 5º e 1º (respectivamente) graus da escala de Ré Maior, ao executar esta escala, o fraseado em cima do acorde de A terá a intenção Mixolídio, enquanto em cima do acorde de D terá a intenção Jônio.
Bem mais simples, não acha?
Um abraço.
Elvis Almeida